domingo, 28 de agosto de 2011

Ser Alice ou Pollyana por duas horas


Indignado
Decadência moral.
Nem no domingo a gente tem sossego com esses políticos sem-vergonhas, corruptos, insanos, imbecis...
Abro jornais e revistas e vejo esses caras tendo Ibope. Estou cansado de ler notícias de falcatruas e roubalheiras com o dinheiro público. Trabalho horrores, dou minha cota social à educação pública do País (falida ou pré-falimentar) e esses ministros, deputados, prefeitos, governadores sacaneando com o povo.
Ah, mas tem políticos bons e maus, argumentam uns. Mas o próprio Estado possibilita isso, dando brechas constitucionais para eles desfilarem sua estupidez e arrogância. Quem não é desonesto, sente, mínimo que seja, a vontade de usurpar. Ninguém é santo e o ser humano é inumano nessas horas.
Como lembrou bem Luiz Freire, esse País é "cronicamente inviável". Vou andar de bike para fugir das más notícias do dia. Dá uma de Alice ou de Pollyana por duas horas. O pior de tudo que é na rua que vemos o resultado dessa safadeza política: mendigos, menores abandonados, trânsito caótico, lixo, buraco, ladrões, postos de saúde mal-estruturados, módulos policiais desativados...
Só xingar não adianta, infelizmente.

2 comentários:

Najara Alves disse...

BOM MESMO SERIA SE O PAÍS SE TRANSFORMASSE EM MIL MARAVILHAS(ALGO DIFÍCIL DE ACONTECER) E NÃO FICÁSSEMOS FAZENDO O TAL JOGUINHO DO CONTENTE.
TEMOS QUE AGIR COM MAIS SACANAGEM DO QUE OS POLÍTICOS...MAIS RESPONSÁVEIS E HONESTOS FICAREMOS.

Edvaldo Santos disse...

É amigo... Eu já não reclamo dos políticos nem ouso falar mais de política pois há quem me condene quando traço paralelos entre a corrupção e o descaso da população que se refugia em BA-Vis, carnavais, micaretas, festivais... Tenho amigos e colegas já preocupados com o abadá do bloco em que irão sair ano que vem e quase nenhum deles mostra alguma indignação com o metrô fantasma, com a deputada criminosa absolvida... O que interessa é Ivete e Chiclete, infelizmente. Aliás, percebo que músicas de protesto feitas décadas atrás ainda surtem efeito hoje em dia. Um dia a casa (ou o país) cai.